Da
forma como se darão, sem povo nas ruas, sem campanha e sem ambiente
eleitoral, as eleições municipais marcadas para 15 de novembro, por
força de uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) aprovada pelo
Congresso, só se descortinam favoravelmente para os que estão no poder,
detentores de mandato, seja prefeito em busca da reeleição ou com
candidato já escolhido, ou vereadores tentando um novo mandato.
Trata-se de uma eleição sem campanha, consequência da pandemia do
coronavírus, que já tirou a vida de mais de 60 mil brasileiros em mais de 100 dias,
afetando ainda mais de 1,7 milhões de pessoas.
Como a curva permanece ascendente, sem sinais de que mudará o seu
curso, quem, de bom senso, vai arriscar a sua vida a fazer campanha de
rua? Quanto ao eleitor, a abstenção tende a ser astronômica, a maior da
história recente do País.
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