Em comunicado enviado à imprensa na tarde desta quinta (17/12), a Pfizer anuncia que não deve pedir uso emergencial da vacina contra a Covid-19 no Brasil. O método permitiria que o imunizante começasse a ser aplicado na população vulnerável já em janeiro — a farmacêutica afirmou ter doses disponíveis, e a autorização tem prazo de 10 dias para ser emitida.
Segundo o documento, um dos principais entraves é a burocracia por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que pede detalhamento da quantidade de doses a serem utilizadas, cronograma de vacinação e análises específicas para o Brasil.
O Ministério da Saúde diz não ter como precisar uma data para o início das vacinação, uma vez que precisa da autorização da Anvisa para adquirir as doses. Sem a finalização da compra, não há como definir qualquer calendário, segundo a farmacêutica. A Pfizer também considera que o recorte do estudo para o Brasil é algo que demanda tempo de preparação e que o pedido não é padrão em outros países.
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