Reta Mays observava suas vítimas morrerem após aplicar doses fatais de insulina
A auxiliar de enfermagem Reta Mays era conhecida por seus vizinhos como uma pessoa simpática, caridosa e frequentadora assídua da igreja. O que não se sabia, porém, é que a profissional de saúde era fascinada por serial killers e usava o seu trabalho em um hospital de veteranos de guerra para matar pacientes com injeções letais.
De acordo com informações do jornal The Mirror, Mays vitimou ao menos 20 pessoas durante o seus turnos, que iam das 19h30 às 8h. O “anjo da morte” as observava morrer após aplicações de doses fatais de insulina. Todos os pacientes serviram no Exército, na Marinha ou na Força Aérea e tinham entre 81 e 96 anos de idade.
O caso foi descoberto após funcionários do hospital notarem que os casos de hipoglicemia aumentaram em uma das alas. Foram 20 mortes entre 2017 e 2018, todas registrados na ala 3A, onde Mays trabalhava. Em contraste, nos quatro anos anteriores, apenas um óbito por hipoglicemia havia sido relatado. Após os corpos serem exumados, constatou-se que as vítimas possuíam marcas de agulhas inexplicáveis nos corpos.
Mays foi levada a interrogatório, e as autoridades concluíram que a assassina em série se aproveitava de uma falha no sistema do hospital que controlava a leitura de glicose. A auxiliar de enfermagem misturava doses letais de insulina no soro fisiológico intravenoso.
Posteriormente, foi identificado ainda que a profissional da saúde pesquisava sobre mulheres serial killers e enfermeiras que matavam seus pacientes.
Das 20 mortes, Mays confessou apenas sete. Ela alega querer conceder uma morte “digna e suave” aos pacientes que estavam sofrendo. Mays foi condenada a uma prisão perpétua para cada uma de suas vítimas e a 20 anos por agressão, sem chance de liberdade condicional.
Atualmente, a polícia segue investigando outros óbitos suspeitos que podem ter sido causados por Mays.
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