Celebrada
no final de 2013 após assinatura de decreto de Dilma Rousseff, a
migração das rádios AM para a faixa FM emperrou em meio a incertezas e
trocas de comandos do Ministério das Comunicações, além da crise que
atinge as emissoras. O governo federal planejava iniciar em novembro a
migração das estações, mas nem sequer definiu o valor que cada emissora
terá de desembolsar, referente à nova outorga para a transmissão.
O processo de migração pretende resgatar emissoras do AM para o FM,
cuja qualidade de transmissão é superior, sem ruídos e interferências,
além da possibilidade de captar o sinal em smartphones e tablets, algo
impossível para as AM. Para isso, cada emissora terá de pagar um valor
ao governo federal, já que a outorga do FM é mais cara do que a do AM,
além de reestruturar equipamentos e antenas.
A migração não é obrigatória, mas, das 1.781 emissoras AM no país,
mais de 1.300 querem a mudança. “O rádio AM vai morrer, é uma tendência
para o mundo todo”, diz Luis Roberto Antonik, diretor-geral da Abert
(associação que reúne emissoras de rádio e TV).
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