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quinta-feira, 8 de outubro de 2015

PF PRENDE SUSPEITO DE FAZER PARTE DE OPERADORA DE TV PIRATA, EM GOIANIA


Operação foi deflagrada no Rio Grande do Sul e prendeu nove envolvidos.
Organização atuava em 16 estados do país e tinha mais de 10 mil clientes.

Do G1 GO
Uma operação da Polícia Federal (PF) prendeu uma pessoa no Conjunto Riviera, em Goiânia, nesta terça-feira (6). Segundo a PF, ele é suspeito de fazer parte de uma organização de TV por assinatura pirata que atuava em 16 estados e tinha mais de 10 mil clientes no país.
Ainda conforme a polícia foram cumpridos outros oito mandados de prisão, sendo um em Foz do Iguaçu (PR) e sete no Rio Grande do Sul. Também foram cumpridos outros 34 mandados de busca e apreensão, sendo um em Goiânia. Os demais foram cumpridos em Porto Alegre, Santana do Livramento, Lajeado (RS), Foz do Iguaçu (PR), São Paulo, Santos, Santo André, Americana e Osasco (SP).
As investigações apontaram que havia um contrabando de equipamentos receptores do sinal. O material, de origem chinesa, não tinha documentação fiscal e chegava ao país pelas fronteiras com o Uruguai e com o Paraguai.
Os equipamentos eram trazidos de forma fracionada para dificultar a ação da Receita e da Polícia Federal. Os receptores eram encaminhados para as pessoas responsáveis por fazer as vendas e instalação desses equipamentos na recepção dos sinais.
A PF do Rio Grande do Sul também apurou que membros da equipe hackeavam o sinal das TVs por assinatura e clonavam os cartões que ficam dentro dos receptores. O sinal era enviado para os servidores centrais, que ficavam em São Paulo e em Goiânia e estes, por sua vez, enviavam o sinal para os clientes.
Os planos eram vendidos por cerca de R$ 30 mensais e os receptores eram comercializados por cerca de R$ 700.
Segundo a Polícia Federal, os suspeitos responderão pelos crimes de formação de quadrilha, contrabando, descaminho e estelionato.
PF apreendeu dezenas de receptores contrabandeados Goiás Goiânia Rio Grande do Sul (Foto: Divulgação/PF-RS)PF apreendeu dezenas de receptores contrabandeados (Foto: Divulgação/PF-RS)

Fraude milionária com pirataria de sinais de TV é descoberta em SP

Polícia Civil e MP desmantelaram grande esquema de furto de sinal.
Serviço era vendido em todo o Brasil e disfarçado com servidor no Canadá.

Edição do dia 15/08/2014 - A Polícia Civil e o Ministério Público encontraram uma base clandestina de TV por assinatura em... >>>>>
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Mogi Guaçu, no interior de São Paulo. Segundo a associação que representa o setor de TV paga, mais de quatro milhões de casas no Brasil recebem o sinal de forma ilegal.
A TV por assinatura é assistida em quase 23 milhões de lares brasileiros, mas além dos quase 19 milhões de domicílios conectados legalmente ao serviço existem, segundo a associação do setor, mais 4,191 milhões ligações clandestinas, ou seja, 18,4% do total.
Segundo a Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA), as fraudes prejudicam o setor que distribui diversão, cultura e informação, gera quase 110 mil empregos diretos no país e paga impostos sobre uma arrecadação legal de quase R$ 5 bilhões por mês.
Nesta semana, o Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo desmantelou um grande esquema de furto de sinal. Os equipamentos ficavam numa casa em Mogi Guaçu, no interior de São Paulo, mas o serviço era vendido em todo o Brasil e disfarçado em operações que usavam até um servidor no Canadá.
“Agora vai ser avaliado quem são todas as pessoas que operavam esse esquema. Não só a pessoa que operava a base aqui em Mogi Guaçu, mas também todas as pessoas que tinham algum tipo de envolvimento nessa cadeia criminosa”, afirma o promotor Amauri Silveira Filho.
Na central clandestina, a polícia encontrou antenas com logomarca de operadoras regulares, mas são os decodificadores ilegais que caracterizam o crime. Eles eram vendidos por cerca de R$ 1.000 para quem contratava o serviço. Valmir Costa, que operava a central, foi preso.
Como sempre acontece nesse tipo de operação, logo depois que a polícia chega e recolhe todas as provas dos crimes, o sinal clandestino é cortado. Todo mundo que pagou pelo equipamento fica sem o serviço e pode ter ainda outros problemas.
“Eles podem responder civilmente em razão de não terem pago por aquele serviço prestado e pela violação de direitos autorais”, explica o advogado especializado em direito eletrônico Rony Vainzof.
O presidente da Associação Brasileira das TVs por Assinatura explica por que é importante combater o furto de sinal.
“Ele não gera empregos formais e não recolhe impostos. A partir do momento que você alimenta o crime organizado e ele se torna poderoso, ele se volta contra a própria sociedade”, diz o presidente da ABTA, Oscar Vicente Oliveira.


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