O ministro Teori Zavascki será o relator do mandado de segurança,
impetrado nesta terça-feira (10) pela Advocacia-Geral da União no
Supremo Tribunal Federal (STF), para que seja suspensa a validade da
autorização concedida pela Câmara dos Deputados para abertura de
processo de impeachment por crime de responsabilidade contra a presidenta Dilma Rousseff. A escolha foi feita por sorteio.
Hoje
à tarde, o advogado-geral da União ingressou com o mandado de segurança
sob o argumento de que o então presidente da Câmara dos Deputados,
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aceitou a denúncia contra Dilma em “desvio de
finalidade”. Na terça-feira passada, o STF afastou Cunha do mandato de
deputado federal e da Presidência da Câmara.
No documento
protocolado no STF, Cardozo argumenta ainda que o afastamento do
presidente da Câmara por decisão da unânime da Corte do país demonstra
que os atos praticados por Cunha durante a tramitação do processo de impeachment foram “eivados de nulidade insanável”.
A
AGU pede que sejam anulados todos os atos praticados por Cunha desde o
recebimento da denúncia contra ele pelo STF, em março deste ano, até a
autorização final do plenário da Câmara dos Deputados para abertura do
processo de impeachment.
Agência Brasil
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