O presidente da Comissão Especial do Impeachment, senador Raimundo
Lira (PMDB-PB), afirmou nesta segunda-feira (9) que a votação da
admissibilidade do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff no
Plenário do Senado, prevista para quarta-feira (11), deverá ser
mantida. Ele disse não ver efeito prático na decisão do presidente
interino da Câmara, Waldir Maranhão, de anular a votação da
admissibilidade do processo de impeachment naquela Casa.
Maranhão resolveu anular sessões da Câmara, incluindo a que decidiu
pela admissibilidade do impeachment, no dia 17 de abril, ao acolher
recurso da Advocacia-Geral da União (AGU). Segundo Raimundo Lira, a
decisão de Maranhão tem efeito “essencialmente político”, já que o
processo de impeachment seguiu na Câmara o rito previsto na Lei
1.079/1950 [Lei do Impeachment], o Regimento Interno e as normas
determinadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
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