O procurador-geral da República, Rodrigo Janot,
afirmou em documento enviado ao Supremo que o PT, em muitas ocasiões,
não só pedia, como ameaçava empresas para receber doações eleitorais. As
informações são do jornal O Globo.
“Em verdade, o pedido de pagamento para auxílio financeiro ao Partido
dos Trabalhadores, notadamente para o custeio oficial e não oficial
(caixa 2) das campanhas eleitorais, muitas vezes mediante ameaças de
cessação das facilidades proporcionadas ao núcleo econômico pelos
núcleos político e administrativo da organização criminosa, revelam-se
como medida habitual, institucionalizada e centralizada, em parte, na
pessoa de Edson Antônio Edinho da Silva, consoante se depreende dos
indícios apresentados acima. Tais facilidades proporcionadas ao núcleo
econômico ocorriam inclusive em contratos com a Petrobras — embora não
se limitassem a estes”, diz o procurador.
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