VEJA.com No dia seguinte ao depoimento em que o casal João Santana e Mônica Moura admitiu que dinheiro desviado dos cofres da Petrobras
pagou dívidas de campanha de Dilma Rousseff, a presidente afastada
afirmou que “nunca autorizou o pagamento de caixa dois a ninguém”. Mas
não negou o repasse de propina: “Se houve pagamento, não foi com o meu
conhecimento”, prosseguiu a petista nas redes sociais.
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Em
depoimento ao juiz federal Sergio Moro na quinta-feira, o marqueteiro e
sua mulher e sócia confessaram que, ao serem presos em fevereiro pela
Polícia Federal, mentiram no inquérito. Ao juiz federal Sergio Moro, o
casal esclareceu que 4,5 milhões de dólares recebidos por meio do
doleiro e operador de propinas Zwi Skornicki era dinheiro da campanha
eleitoral de Dilma Rousseff, em 2010.
Segundo
Mônica, os valores recebidos por meio do operador eram relativos a
“dívidas da campanha presidencial de 2010 (Dilma) e Zwi lhe foi indicado
pelo então tesoureiro do PT, João Vaccari Neto”. Ela negou, contudo,
que soubesse que o dinheiro tinha origem em propinas do esquema
Petrobras. Afirmou que está disposta a colaborar com a Justiça, mas só o
fará com “acordo assinado”.
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