Cerca de 25% do que é vendido pela Riachuelo é fabricado na Ásia.
A Riachuelo se prepara para dobrar a capacidade de produção na fábrica instalada há menos de um ano no Paraguai, país que sonha em ocupar o lugar da China como fornecedor de produtos que chegam ao Brasil. O governo paraguaio quer que industriais brasileiros troquem fornecedores da Ásia por parceiros locais, fabricando do outro lado da fronteira produtos a preços competitivos para vender no Brasil.
A grande aposta é atrair ramos industriais que vêm sofrendo com forte concorrência e só vão sobreviver se conseguirem baixar seus custos de produção, como brinquedos, calçados e têxteis. Com capacidade para fabricar 200 mil peças por mês, a unidade da Guararapes (controladora da Riachuelo) no Paraguai produz, principalmente, tops de malha básicos.
O projeto foi lançado como teste no ano passado, em associação com a paraguaia Texcin, para substituir parte da produção que a varejista traz da China. Segundo o ministro da Indústria e Comércio paraguaio, Gustavo Leite, a operação permitiu ainda que uma malharia no Rio Grande do Sul fosse reaberta para fornecer tecidos para a fábrica.
Cerca de 25% do que é vendido pela Riachuelo é fabricado na Ásia. O Paraguai ainda representa 1,5% das vendas, mas poderá dobrar sua participação com o aumento da capacidade.
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