Prática tradicional em cidades do interior do Ceará, a vaquejada agora é ilegal, e os organizadoreres podem ser penalizados. Isso porque o Supremo Tribunal Federalx (STF) decidiu nesta quinta-feira (6) derrubar uma lei do Ceará que regulamentava a vaquejada, apontada como ‘esporte’ e atividade econômica que movimenta, segundo o Governo do Ceará, mais de R$ 14 milhões por ano.
No Ceará, a vaquejada mais famosa era realizada em Itapebussu,
no Parque Novilho de Prata, em um distrito de Maranguape, a 69
quilômetros de Fortaleza. Realizada há 71 anos, a edição de 2016
ocorreu em setembro último.
A vaquejada é uma atividade competitiva no
qual os vaqueiros tem como objetivo derrubar o boi puxando o animal pelo
rabo.
“Foi a grande vitória em uma luta de mais de 20 anos”, comemora Geuza
Leitão, presidente, no Ceará, da União Internacional Protetora dos
Animais (Uipa). Segundo ela, a Ação Direta de Inconstitucionalidade
(ADI), proposta pela Procuradoria-Geral da República, estende a
proibição para todos os estados do Brasil. “Agora as entidades que
defendem os direitos dos animais vão se mobilizar para fiscalizar e
denunciar quem insistir na prática. As denúncias, serão encaminhadas ao
Ministério Público para as ações devidas”, reforçou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário