A contratação de um escritório de advocacia especializado em delações
premiadas pelo deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi
interpretada por investigadores da Operação Lava Jato como um recado ao
partido. Após ser preso, na quarta-feira passada, o ex-presidente da
Câmara incluiu em sua equipe de defensores o advogado Marlus Arns, que
já negociou a colaboração de executivos da construtora Camargo Corrêa.
O Correio Braziliense destaca que a possibilidade de um acordo de
Cunha com a força-tarefa da Lava Jato assombra o Planalto e membros do
PMDB. O ex-parlamentar atuava nos bastidores como uma espécie de
tesoureiro informal do partido, intermediando doações eleitorais a
aliados.
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