O
estudante Guilherme Silva Neto, de 20 anos, foi perseguido por pelo
menos um quarteirão antes de ser morto pelo pai, o engenheiro civil
Alexandre José da Silva Neto, de 60 anos, em Goiânia. De acordo com a
Polícia Civil, o homem, que após o crime cometeu suicídio, já havia
baleado o jovem, que, inicialmente, conseguiu fugir.
“O pai surpreendeu o filho próximo à Praça do Avião. Segundo
testemunhas, nesse momento, ele teria efetuado quatro disparos. Mesmo
ferido, o jovem chegou a correr, mas o pai entrou no carro e o perseguiu
até alcançá-lo. Foi quando ele atirou outras vezes”, disse ao G1 o
delegado Hellynton Carvalho, que esteve no local do crime.
Conforme o G1, Alexandre não concordava com o comportamento e o modo
de ser do filho, considerado “alternativo e revolucionário”. Guilherme
era ligado a movimentos sociais, incluindo as ocupações de escolas
contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que estabelece
teto para o aumento dos gastos públicos.
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