De acordo com a Polícia Militar, o motim está
diretamente ligado à transferência de presos ligados ao Sindicato do
Crime do RN da Penitenciária de Alcaçuz durante a tarde. Presos estão
depredando a estrutura dos pavilhões e queimando colchões. A corporação
só deverá intervir quando amanhecer por condições de luminosidade.
Ao Estado, o coronel Romualdo Borges, comandante da divisão de
policiamento regional 2, que abrange Caicó, disse que a relação da
confusão com a transferência de 220 homens mais cedo é clara.
“Acredita-se que é uma represália, já que aqui só há detentos do
Sindicato. Havia uns 90 e poucos do PCC, mas na última rebelião foram
transferidos”, disse.
A decisão de aguardar pelo amanhecer, segundo ele, se dá pela falta
de estrutura de iluminação do local. “Estamos com guarnições de
prontidão, mas não é aconselhável entrar à noite. Vamos aguardar para
entrar e, então fazer uma varredura.” A unidade abriga 317 presidiários
homens e 52 mulheres.
A guerra entre o PCC e o Sindicato já havia levado
a um motim na cadeia em agosto do ano passado, quando a estrutura do
local foi afetada. A Justiça chegou a interditá-la, impedindo que o
Estado enviasse novos detentos para lá cumprirem pena.
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