A Controladoria-Geral da União (CGU) apontou fraudes
e desvio de dinheiro da contribuição sindical no Ministério do Trabalho
(MTE) e mandou suspender o repasse de R$ 500 milhões às centrais
sindicais.
Esse dinheiro faz parte de um saldo residual da contribuição
obrigatória, extinta em novembro com a reforma trabalhista, a que as
entidades alegam ter direito. Foi prometido a elas pelo presidente
Michel Temer, em troca de apoio a medidas fiscais de interesse do
governo, como a reforma da Previdência, apesar de as centrais já terem
se posicionado contra a mudança na legislação.
O veto consta do relatório da CGU, apresentado em dezembro sobre o
resultado de uma auditoria no processo de restituição do imposto
sindical (no caso de a empresa recolher a mais, por exemplo), no MTE.
Foi incluído nos trabalhos do órgão por causa da pressão das entidades
em reaver os recursos arrecadados entre 2008 e 2015.
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