O presidente Jânio Quadros, eleito para suceder Juscelino Kubitschek. Nasceu em Mato Grosso, criou-se em Curitiba. Mudou-se para São Paulo, elegeu-se vereador, deputado, prefeito e governador do estado. Era professor e advogado. Brilhante orador, até mereceu a Medalha da Ordem do Cristo, de Portugal.
Jânio era tido como homem polêmico. Proibiu as mulheres de usarem biquíni nas praias, a transmissão de concursos de miss. Mas foi em seu breve governo que criou, por exemplo, as reservas ecológicas, o Parque Indígena do Xingu. Tinha fama de temperamento difícil, repentino, surpreendente. Ainda assim, foi com surpresa que o País recebeu sua renúncia, em 25 de agosto de 1961. Não se sabe até hoje as verdadeiras razões que o levaram a tão definitivo ato. Em sua carta de abdicação à Presidência, declarou:
– Forças terríveis levantam-se contra mim, e me intrigam ou infamam… Fui vencido pela reação e, assim, deixo o Governo!
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