Pedro era um menino de 9 anos quando desembarcou do navio Príncipe Real, a Nau Capitânia, no Rio de Janeiro, em março de 1808. Com a desocupação francesa de Portugal, seu pai Dom João VI, sua mãe Dona Carlota Joaquina e seu irmão Miguel puderam voltar para casa. Ficou no Brasil, digamos em linguagem popular, tomando conta do trono.
No começo de janeiro de 1922, as Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa exigiram sua volta imediata a Lisboa. Queriam devolver ao Brasil a condição de colônia. Em reação, forças organizadas do Rio e outras regiões uniram-se e, de mãos de uma lista com oito mil assinaturas populares, pediram a Pedro I que aqui continuasse. E o monarca decidiu permanecer. Foi então que fez o discurso no qual proferiu a frase que marcou não somente sua sua vida, mas também o destino do Brasil:
– Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto. Digam ao povo que fico!
Oito meses após essa decisão, declarou a Independência do Brasil, com o também heroico Grito do Ipiranga.
Nenhum comentário:
Postar um comentário