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terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Voce sabia? Forças organizadas do Rio e outras regiões uniram-se e, de mãos de uma lista com oito mil assinaturas populares, pediram a Pedro I que aqui continuasse?

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Pedro era um menino de 9 anos quando desembarcou do navio Príncipe Real, a  Nau Capitânia, no Rio de Janeiro, em março de 1808. Com a desocupação francesa de Portugal, seu pai Dom João VI, sua mãe Dona Carlota Joaquina e seu irmão Miguel puderam voltar para casa. Ficou no Brasil, digamos em linguagem popular, tomando conta do trono.
Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim.
No começo de janeiro de 1922, as Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa exigiram sua volta imediata a Lisboa. Queriam devolver ao Brasil a condição de colônia. Em reação, forças organizadas do Rio e outras regiões uniram-se e, de mãos de uma lista com oito mil assinaturas populares, pediram a Pedro I que aqui continuasse. E o monarca decidiu permanecer. Foi então que fez o discurso no qual proferiu a frase que marcou não somente sua sua vida, mas também o destino do Brasil:
– Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto. Digam ao povo que fico!   
O Grito do Ipiranga, a Independência do Brasil, por Pedro Américo
Depois, em 1831, nosso Dom Pedro I abdicou da coroa em favor do filho, Pedro II. Regressou a Portugal e lá tornou-se Dom Pedro IV, ao destronar Dom Miguel, seu irmão que assumira o trono com a morte do pai João VI. Bem, mas isto é outra história.
A segunda data se refere não ao Império, mas à República. E aconteceu 139 anos depois do “Dia do Fico”.
 
Oito meses após essa decisão, declarou a Independência do Brasil, com o também heroico Grito do Ipiranga.

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