Além da prisão do presidente afastado da Fecomércio-RJ, Orlando Diniz, o maior foco da operação Jabuti, mais uma fase da Lava-Jato, deflagrada nesta sexta-feira(23), são cerca de R$ 180 milhões pagos pela entidade a alguns escritórios de advocacia nos últimos cinco anos.
O MPF suspeita que esses escritórios receberiam honorários para distribuir propinas.
O principal deles é o de Roberto Teixeira, advogado e compadre de Lula, que recebeu R$ 68 milhões.
Na lista dos cinco maiores beneficiados, há ainda o Ancelmo Advogados
(de Adriana Ancelmo); o Basilio di Marino e Faria Advogados; o
Hargreaves & Advogados; e Ferreira Leão Advogados.
Apesar disso, não há na decisão de hoje de Marcelo Bretas quaisquer medidas decretadas contra esses escritórios.
LAURO JARDIM
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