Em depoimento ao Ministério Público Federal (MPF), a ex-mulher de Orlando Diniz, Danielle Paraiso de Andrade Schneider,
relatou detalhes dos hábitos de consumo do ex-marido. Entre eles, o de
pagar todas as despesas pessoais em espécie. Segundo ela, em viagens
internacionais, Diniz costumava levar mais de US$ 10 mil em dinheiro vivo e mantinha “gastos elevados”. Danielle declarou ainda que perguntava ao então marido a origem do dinheiro, que ele afirmava vir de “consultorias”.
Ela foi uma das testemunhas a revelar aos procuradores a relação do
ex-marido com o ex-governador Sérgio Cabral. Em seu testemunho, atesta
que “para o sucesso de suas empresas contava com a ajuda de Cabral, que
lhe indicaria vários clientes”.
De acordo com a investigação, o
presidente da Fecomércio “aderiu à Organização Criminosa de Cabral para
lavar dinheiro próprio”.
O esquema incluia “contratos para dar
aparência de licitude ao dinheiro arrecadado pela Organização Criminosa,
um grande volume de movimentação financeira e repasse a pessoas
jurídicas, com contratos fictícios, sobre serviços não executados”.
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