Condenado na Operação Lava Jato, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva completa amanhã 100 dias preso na sede da Polícia Federal, em Curitiba.
Mais magro do que estava quando chegou de helicóptero, na noite de 7 de
abril, o petista ainda dita as estratégias e os passos do partido e de
seus principais aliados na campanha presidencial. E mantém o PT
imobilizado na definição de uma alternativa eleitoral.
As vésperas da convenção partidária e a um mês do prazo final para o registro das candidaturas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
– o prazo é 15 de agosto -, o mais importante preso da Lava Jato
transformou sua “cela” em comitê político e eleitoral, numa espécie de
campanha via porta-vozes.
Desde que foram autorizadas as visitas especiais de amigos, o
ex-presidente já esteve com 16 pessoas em 11 datas distintas. A
presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, é quem mais
visitou o ex-presidente. É ela a responsável por avisar o partido,
governadores e líderes políticos sobre as decisões de Lula – que,
segundo a sigla, tem a palavra final.
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