http://www.boatos.org/esporte/7-fake-news-bombaram-copa.html. Clic e veja
Mesmo que o WhatsApp ainda seja um instrumento sensível à divulgação das chamadas fake news,
os usuários estão cada vez mais “treinados” para identificá-las – pelo
menos quando o assunto é política. O excesso de otimismo, promessas
grandiosas, informações sem referência (datas, fontes ou links), erros
ortográficos, fotos sensacionalistas e propostas batidas têm causado
desconfiança de quem usa o aplicativo.
Ao identificar um desses elementos, ou não concordar ideologicamente
com seu conteúdo, o usuário tem evitado o compartilhamento automático de
notícias e, logo, cogitado se tratar de fraude. Foi o que apontou um
levantamento realizado entre passageiros de táxi e usuários do
aplicativo.
O dado é alentador para os especialistas em marketing e aqueles que
estudam a força do WhatsApp no jogo eleitoral. Para o professor da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UnB)
Bruno Rangel, separar o que é informação do que é fake news ou simples
propaganda política será um dos desafios fundamentais do eleitor. “A
solução para o fim da disseminação de notícias falsas está muito mais
na sociedade do que em normas jurídicas ou ações de repressão. Está em
um uso mais consciente do aplicativo, um uso que implica não sairmos
compartilhando qualquer conteúdo sem o mínimo de checagem”, afirma.
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