O PT, para protestar contra a ausência de Lula no debate – cumprindo
pena por corrupção, não podia deixar a cadeia para comparecer – resolveu
promover um evento paralelo, na Internet:
o Debate com Lula. Uma grande
ideia – só que não era com Lula. Nem debate, já que todos tinham a
mesma opinião: Fernando Haddad, Gleisi Hoffmann, Sérgio Gabrielli
(presidente da Petrobras na época da compra da Ruivinha, aquela
refinaria toda enferrujada em Pasadena) e Manuela d’Ávila. Sanduíche de
pão com pão.
O debate dos candidatos na TV tem mesmo de ser em hora avançada. O
telespectador pega no sono e embala até de manhã. Mas havia coisas
curiosas a observar: por exemplo, seus maiores adversários acham que
Bolsonaro é café com leite, tanto que não o atacaram. Alckmin, o quarto
nas pesquisas, foi o mais atacado: imagina-se que, dono de quase metade
do tempo de TV, o Picolé de Chuchu cresça, transforme-se numa Paleta de
Chuchu e seja mais competitivo. De qualquer forma, ele se comportou no
debate como um bom chuchu, insípido e difícil de ser engolido.
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