Para
a chefe da operação Vidas Secas, a delegada da Polícia Federal Mariana
Cavalcanti, as suspeitas de desvios de R$ 200 milhões em dois lotes das
obras de transposição do Rio São Francisco, megaempreendimento do
governo federal para levar água para a população do sertão, mostram que a
indústria da seca ainda existe no Nordeste.
“A operação mostra que continuamos a ter problemas com a indústria da
seca. Essa obra que era grande esperança para acabar com o sofrimento
do sertão, era a esperança de muitas pessoas e continua sendo alvo de
‘brincadeira’ com o dinheiro público’”, afirmou a delegada durante
entrevista realizada na sede da Policia Federal em Recife (PE).
Para ela
a situação é “revoltante” e mostra que a indústria da seca, termo
designado para se referir à prática adotada por alguns políticos de
explorar a pobreza e a falta d’água da população de algumas regiões por
meio de obras para fornecer abastecimento como açudes em troca de votos.
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