Um dos principais programas dos governos petistas — a ex-presidente
Dilma Rousseff chegou a dizer, internamente, que gostaria de
transformá-lo em uma vitrine semelhante ao que foi o Bolsa-Família para a
gestão Lula — o Minha Casa Minha Vida travou. Enquanto esteve no poder,
em 2016, o governo petista não tinha conseguido contratar sequer uma
unidade. Afastados após a conclusão do processo de impeachment, Dilma e o
PT passaram a bombardear o governo de Michel Temer, acusando-o de
querer acabar com os programas sociais e tratar com descaso os mais
necessitados. “O Minha Casa Minha Vida travou por absoluta má gestão.
Não foi só a questão econômica. Vamos retomar a credibilidade do
programa”, promete o ministro das Cidades, Bruno Araújo.
A meta é contratar, até dezembro, 70 mil unidades. Para 2017, a meta
aumenta para 600 mil, com recursos totais de R$ 64,7 bilhões — R$ 7,2
bilhões previstos no Orçamento-Geral da União, R$ 48,5 bilhões de
financiamento do FGTS e outros R$ 9 bi de subsídios do Fundo. Outras
duas medidas serão apresentadas nos próximos meses. O lançamento do
cartão reforma, para que famílias com renda mensal de até R$ 1,8 mil
possam fazer melhorias em seus imóveis, em valores que cheguem a até R$ 5
mil; e, até o fim do ano, o governo quer mandar ao Congresso um projeto
de lei para acelerar a regularização fundiária. “50% dos donos de
imóveis no país não têm a titulação da terra”, resume Bruno.
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