Nanopartículas
resultantes da poluição ambiental alcançam o cérebro e podem provocar
doenças como o Alzheimer, segundo um estudo britânico de casos
registrados na Cidade do México. Apesar do vínculo com a doença
neurológica, cuja causa exata é desconhecida, ainda precisar ser
demonstrado, o estudo da Universidade Lancaster da Grã-Bretanha
evidencia “a presença de nanopartículas de magnetita no tecido cerebral
humano”.
Os resultados publicados na revista Proceedings of the National
Academy of Sciences (PNAS) dos Estados Unidos sugerem que “partículas
menores a 200 nanômetros são suficientemente pequenas para entrar no
cérebro através do nervo olfativo”. Para chegar a esta conclusão, os
cientistas de Lancaster, coordenados por Barbara Maher, analisaram
mostras de tecido cerebral de 37 pessoas falecidas.
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