A
proposta de reforma previdenciária ser enviada ao Congresso no dia 30
de setembro é uma saída do Planalto “à lá PMDB” para não desagradar a
Casa.
Há uma corrente de parlamentares que queria evitar polemizar em cima
da proposta antes das eleições municipais. Mas outros acham que Temer
deveria demonstrar vontade de resolver rapidamente as questões
nacionais.
Para agradar gregos e troianos – ou pelo menos fugir deles – a data é
estratégica. Dia 30 será uma sexta-feira véspera das eleições.
Logo, Brasília estará às moscas. Não haverá embate, pois nessa data
será o último dia para comícios, sabatinas e debates para os pleitos
municipais. Agradaria a ala que não quer conflitos antes das eleições.
Por outro lado, agradaria também a ala que cobra celeridade do
presidente. É emblemático o envio da proposta no mesmo mês que o
interino foi efetivado no cargo.
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