O
presidente Michel Temer pode até comemorar a vitória no julgamento do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o crescimento de 1% do Produto
Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre de 2017, mas ele não tem como
fugir de desafio pior do que o do governo da ex-presidente Dilma
Rousseff: o crescimento do rombo fiscal. O buraco nas contas públicas
está cada vez mais alarmante, e, de acordo com a Instituição Fiscal
Independente (IFI), do Senado Federal, o governo federal não vai
conseguir cumprir a meta fiscal deste ano e muito menos a de 2018,
quando chegará a R$ 167 bilhões, o maior da história.
A meta prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017 é de
um rombo de até R$ 139 bilhões. Pelas estimativas da IFI divulgadas
nesta segunda-feira (12/06) o deficit primário do governo central, que
inclui as contas do Tesouro Nacional, da Previdência Social e do Banco
Central, será de R$ 144,1 bilhões. Esse dado acaba de ser revisado. No
estudo anterior era de R$ 142,9 bilhões, mas a instituição ainda manteve
a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano,
de 0,46%, mas, com “viés de queda”, ou seja, o quadro pode piorar se a
crise política se agravar
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