A aprovação da reforma da Previdência é insuficiente
para garantir a manutenção do teto de gastos, aprovado em 2016 com
vigência de duas décadas, apontou a Instituição Fiscal Independente
(IFI), do Senado Federal. Pelo cenário base, o governo teria de cortar
R$ 300 bilhões em outras despesas obrigatórias até 2030 para evitar
violação do limite de despesas, disse o diretor executivo da IFI, Felipe
Salto.
A estimativa tem outros cenários, o pessimista (segundo mais
provável) e o otimista (menos provável dos três). Em todos, as projeções
foram feitas levando-se em conta o fim da política de valorização do
salário mínimo a partir de 2019. Mesmo no cenário otimista, o corte em
despesas obrigatórias precisaria superar os R$ 100 bilhões até 2030. Na
pior conjuntura, a tesourada teria de ficar próxima a R$ 500 bilhões no
período. Apenas o cenário pessimista não considera algum grau de mudança
nas regras de aposentadoria e pensões no Brasil.
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