Pergunta que não quer calar: “Quem ficam promovendo
o DISCURSO do nós contra eles? De pobre contra rico, de brancos contra negros,
de bandidos contra cidadãos e policiais, da cultura do ocidente contra a do
oriente, de direita contra esquerda, de homos contra héteros, homens
contra mulheres ?...”
O poeta alemão Heine, que morreu em 1856, setenta e
sete anos antes de o austríaco Adolf Hitler chegar ao poder na Alemanha,
prenunciou o nazismo e as ditaduras em geral: “Onde se queimam livros
acaba-se por queimar gente”. De fato, as tropas da SS hitlerista
começaram queimando livros e logo depois estavam matando pessoas nos campos de
extermínio, como Auschwitz, o mais emblemático. O Brasil vive sob democracia há
30 anos, mas comportamentos autoritários, matizados pela esquerda do PT,
permanecem, digamos, como entulhos. O ex-presidente Lula da Silva, enquanto
interessava ao PT, sobretudo em períodos eleitorais, era e talvez ainda seja um
dos patrocinadores do discurso de “nós contra eles”, “pobres contra ricos”,
entre outras divisões formuladas por um marketing canhestro, de cariz
autoritário e, portanto, nada democrático. Na prática, pois, o PT para manter-se
no poder, procura agradar deus, o povão, e o demônio e claro as elites que ele
mesmo tanto critica.
O PT e Lula, basicamente, passaram anos pregando a
divisão do Brasil entre “ricos x pobres”, “negros x brancos”, “com-terra x
sem-terra”, “nordestinos x sulistas”. Quem planta o ódio como ética, com fins eleitorais
e ideológicos, pode, adiante, colher a paz? Não há como. A semente do feijão
gera feijão. A semente do milho gera milho. A semente do ódio gera ódio. A
semente da paz gera paz.A tolerância é o “remédio” mais eficaz contra os
arroubos totalitários tanto da esquerda quanto da direita. Mas é preciso
admitir que quem abriu mesmo a caixa de pandora foi o PT.
Requião disse:
“Não faltaram palavras. Não faltou uma vírgula
sequer nos discursos, em nossos artigos, em nossos debates. Dissemos tudo, uma,
duas, mil vezes. O que, então, estamos esperando para cruzar o rio, para jogar
a cartada decisiva de nossas vidas? Senhores e senhoras, universitários aqui
presentes: convençam-se. Não há mais espaço para a conversa e os bons modos”.
Já Benedita citou até Bíblia usando texto fora do
contexto para incitar a violência:
“Quem sabe faz a hora e faz a luta. A gente sabe
disso. E na minha Bíblia está escrito que sem derramamento de sangue não haverá
redenção. Com a luta e vamos à luta, com qualquer que sejam as nossas armas!”
E por falar nisso: imaginem se fosse Bolsonaro, e
não o ministro Barroso, alinhado à esquerda, a se referir a Joaquim Barbosa
como “negro de primeira linha”. Qual seria a reação da imprensa? Pois é… Só há
um deputado sendo punido por “incitar a violência”: Bolsonaro. E isso porque
ele disse que uma deputada não merecia ser estuprada. Bolsonaro defende
punições bem mais severas para estupradores, até castração química, enquanto a
extrema-esquerda e a própria deputada pregam o abrandamento da pena para
marginais perigosos.
O deputado Jair Bolsonaro fez um discurso em evento
da direita em que se disse cansado do diálogo, e conclamou os presentes a uma
intervenção militar para impor de vez a...
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moralidade no País. Foi ovacionado, e todos saíram gritando “se manda, comunista, o Brasil será fascista”. Em seguida, foi a vez de Ronaldo Caiado pedir sangue para a redenção da nação, com base em ensinamentos bíblicos. Calma, leitor. Nada disso é verdade. Quer dizer: a coisa até aconteceu, mas não com esses personagens, não com essas mensagens. Na verdade, o evento era da esquerda, e os palestrantes eram Roberto Requião e Benedita da Silva. Foi muito aplaudido, e a plateia gritava, ensandecida: “Se muda, se muda, imperialista! A América Latina será toda socialista!”.
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moralidade no País. Foi ovacionado, e todos saíram gritando “se manda, comunista, o Brasil será fascista”. Em seguida, foi a vez de Ronaldo Caiado pedir sangue para a redenção da nação, com base em ensinamentos bíblicos. Calma, leitor. Nada disso é verdade. Quer dizer: a coisa até aconteceu, mas não com esses personagens, não com essas mensagens. Na verdade, o evento era da esquerda, e os palestrantes eram Roberto Requião e Benedita da Silva. Foi muito aplaudido, e a plateia gritava, ensandecida: “Se muda, se muda, imperialista! A América Latina será toda socialista!”.
O caso de Bolsonaro foi tema de inúmeros artigos e
reportagens nos principais jornais. A evidente incitação à violência
“revolucionária” de Requião e da petista não mereceu destaque na mídia. O ator
global Bruno Gagliasso deu chilique e se recusou a permanecer sentado ao lado
de Bolsonaro num evento de luta, mas o preconceituoso e intolerante, claro, é o
próprio deputado.
E por falar nisso: imaginem se fosse Bolsonaro, e
não o ministro Barroso, alinhado à esquerda, a se referir a Joaquim Barbosa
como “negro de primeira linha”. Qual seria a reação da imprensa? Pois é…
Rodrigo Constantino – Isto É
INDIGNAÇÃO É DIFERENTE DE ÓDIO:
Em tempos de redes sociais, muitos que antes se
negavam a participar da vida política do país, resolveram se manifestar.
Afinal, com a comodidade de uma confortável poltrona fica mais fácil expor seus
mais recônditos sentimentos.Essa condição favoreceu a disseminação dos mais
variados tipos de manifestações. Alguns ultra-reacionários aproveitaram a
oportunidade para tentar disfarçar seu ódio atrás de uma cortina que
apelidaram, equivocadamente, de indignação. A indignação
pessoal com uma situação problema, sem uma
análise racional das possibilidades para se encontrar
soluções, com o tempo não poderá gerar em nós uma
lacuna de atitudes positivas, que será
preenchida pelo ódio ou a intolerância.
A indignação deve antes, servir para deflagrar em nós um processo
racional para se resolver o problema, e não
torná-lo apenas um alvo fixo das nossas críticas,
buscando apenas o alivio passageiro de nossas
consciências.
A falta de racionalidade a nossas atitudes, frequentemente nos leva a querer resolver
nossos problemas de oro pessoal de forma coletiva e a nossos
problemas de ordem coletiva de forma pessoal.
Mas a indignação não pode gerar o ódio?
A resposta é um enorme e rotundo NÃO!!! A
indignação nasce de um forte sentimento de responsabilidade para com o outro e
para com o coletivo. Ela impulsiona o cidadão para a ação e não para o
xingamento. Ela agrega e não agride. Ela provoca um verdadeiro desejo de mudar
a realidade e não uma sórdida fome de vingança. Ela usa a verdade como arma,
enquanto o ódio se deixa facilmente ser guiado pela mentira.
A indignação mobiliza, o ódio paralisa:
Quem xinga muito, quem usa a mentira como aliado na
sua luta, está muito longe de ser um indignado. Não passa de um recalcado
carregado de ódio, inveja e frustração.Outra característica que diferencia a
verdadeira indignação, da hipocrisia dos odiosos moralistas é a seletividade.
Quando se está verdadeiramente indignado com a preponderância de um valor que
não corresponde aos seus valores, não se combate apenas uma parte do problema,
mas o todo. Neste sentido, a maior parte das manifestações em defesa da ética na
política ou na sociedade, não passa de meros arroubos de falso moralismo. O
verdadeiro indignado se move contra as injustiças no campo e na cidade, coloca
o pé no chão e conhece as agruras das periferias. Não se limita a meros
discursos, prioriza a ação transformadora e se deixa guiar pelas suas utopias.
Quem vocifera raivosamente contra o oponente, nunca se alimentou de utopias,
nunca compartilhou a dor dos injustiçados e sempre se preocupou mais com a
desconstrução do que em compartilhar princípios e valores.
A indignação é o único sentimento capaz de
transformar verdadeiramente uma realidade. O ódio é a arma que os fracos usam
para impor suas verdades e esconder a própria hipocrisia.
O caminho da intolerância e da raiva é bem-vindo em
algumas situações na vida. Parece absurdo afirmar isso, mas reflita você mesmo.
Intolerância e raiva, em algumas situações, são um bom caminho. Quando
escolhemos caminhos de vícios, como cigarro, drogas, álcool e tudo o que é
compulsivo (jogos, alimentos, sexo, etc.), ou ainda temos sentimentos
perversos, como ódio, inveja, depressão etc... podemos nos auto-investigar e
ser intolerantes com tudo o que nos faz mal.
Mas há também outras situações de intolerância e
indignação que acontecem fora de nós e podemos avaliá-las:
São elas: guerra, corrupção, tráfico de drogas ou
animais, mau uso de cargos públicos, políticas oligárquicas, injustiça
financeira, etc. Tudo isso gera indignação e com razão. Mas que essas situações
não criem ódio em você e nem tirem sua paz. Pessoas Sábias nos ensinam a não
perder a nossa paz por qualquer coisa. Quando saio na rua e caio num
buraco ou pego trânsito congestionado, ou faróis mal regulados etc., se
necessário, ligo para a companhia de tráfego e exijo providências, mas não crio
ódio por causa disso, não perco minha paz. Se você caiu com o carro num buraco
que havia no asfalto, proteste, faça algo se possível, mas não deixe que o
buraco tire sua calma.Ter um pouquinho de raiva e indignação pode até ser útil,
mas jamais deixe que esses sentimentos se transformem em ódio, pois isso nada
ajuda a mudar as situações negativas e só vai lhe fazer mal. Portanto, seja
tolerante com sua raiva quando essa energia movimentar a sensação de
contentamento no planeta. Seja intolerante quando essa raiva virar ódio e criar
descontentamento.
A raiva/apego provém de julgamento, vingança,
inveja, etc. Esse sentimento não faz bem a ninguém e só tende a crescer em quem
o desenvolve. A raiva/ compaixão é a que vem do desejo de justiça,
solidariedade. Compaixão aqui consiste em respeitar todas as formas de vida, em
ser gentil e afetuoso. Nesse caso a raiva / compaixão é um sentimento que
constrói, que emite vibrações de justiça. Ela nos move a nos engajar em
movimentos que façam deste planeta um lugar equilibrado.
O ódio, em seu interior, é um câncer que começa
energeticamente e pode se tornar físico, cria moléstias físicas e emocionais
como medo, depressão, tristeza, frustração, etc. A raiva, a ira e a saudável
indignação são sempre uma escolha pessoal, porém como conseqüência da raiva, o
irado ganha fisicamente: hipertensão, úlceras, gastrite, insônia, cansaço e
muito mais, já o indignado agindo com prudência e inteligência conquista espaços,
e ao invés de construir muros, constrói pontes.
Faça doravante a opção pela Santa indignação
e seja feliz !!!
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