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segunda-feira, 19 de março de 2018

Quem promove o DISCURSO DO ÓDIO ? A esquerda, a direita, ou ambos ? Ninguem produziu, promoveu e vendeu mais “Discursos de Ódio” que Lula



 

 Pergunta que não quer calar: “Quem ficam promovendo o DISCURSO do nós contra eles? De pobre contra rico, de brancos contra negros, de bandidos contra cidadãos e policiais, da cultura do ocidente contra a do oriente, de direita contra esquerda, de homos contra héteros, homens contra mulheres ?...”

E se fosse o Bolsonaro?

O poeta alemão Heine, que morreu em 1856, setenta e sete anos antes de o austríaco Adolf Hitler chegar ao poder na Alemanha, prenunciou o nazismo e as ditaduras em geral: “Onde se queimam livros acaba-se por queimar gente”. De fato, as tropas da SS hitlerista começaram queimando livros e logo depois estavam matando pessoas nos campos de extermínio, como Auschwitz, o mais emblemático. O Brasil vive sob democracia há 30 anos, mas comportamentos autoritários, matizados pela esquerda do PT, permanecem, digamos, como entulhos. O ex-presidente Lula da Silva, enquanto interessava ao PT, sobretudo em períodos eleitorais, era e talvez ainda seja um dos patrocinadores do discurso de “nós contra eles”, “pobres contra ricos”, entre outras divisões formuladas por um marketing canhestro, de cariz autoritário e, portanto, nada democrático. Na prática, pois, o PT para manter-se no poder, procura agradar deus, o povão, e o demônio e claro as elites que ele mesmo tanto critica.

 

 O PT e Lula, basicamente, passaram anos pregando a divisão do Brasil entre “ricos x pobres”, “negros x brancos”, “com-terra x sem-terra”, “nordestinos x sulistas”. Quem planta o ódio como ética, com fins eleitorais e ideológicos, pode, adiante, colher a paz? Não há como. A semente do feijão gera feijão. A semente do milho gera milho. A semente do ódio gera ódio. A semente da paz gera paz.A tolerância é o “remédio” mais eficaz contra os arroubos totalitários tanto da esquerda quanto da direita. Mas é preciso admitir que quem abriu mesmo a caixa de pandora foi o PT.

Requião disse:

“Não faltaram palavras. Não faltou uma vírgula sequer nos discursos, em nossos artigos, em nossos debates. Dissemos tudo, uma, duas, mil vezes. O que, então, estamos esperando para cruzar o rio, para jogar a cartada decisiva de nossas vidas? Senhores e senhoras, universitários aqui presentes: convençam-se. Não há mais espaço para a conversa e os bons modos”.

Já Benedita citou até Bíblia usando texto fora do contexto para incitar a violência:

“Quem sabe faz a hora e faz a luta. A gente sabe disso. E na minha Bíblia está escrito que sem derramamento de sangue não haverá redenção. Com a luta e vamos à luta, com qualquer que sejam as nossas armas!”

E por falar nisso: imaginem se fosse Bolsonaro, e não o ministro Barroso, alinhado à esquerda, a se referir a Joaquim Barbosa como “negro de primeira linha”. Qual seria a reação da imprensa? Pois é… Só há um deputado sendo punido por “incitar a violência”: Bolsonaro. E isso porque ele disse que uma deputada não merecia ser estuprada. Bolsonaro defende punições bem mais severas para estupradores, até castração química, enquanto a extrema-esquerda e a própria deputada pregam o abrandamento da pena para marginais perigosos.

O deputado Jair Bolsonaro fez um discurso em evento da direita em que se disse cansado do diálogo, e conclamou os presentes a uma intervenção militar para impor de vez a...
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moralidade no País. Foi ovacionado, e todos saíram gritando “se manda, comunista, o Brasil será fascista”. Em seguida, foi a vez de Ronaldo Caiado pedir sangue para a redenção da nação, com base em ensinamentos bíblicos. Calma, leitor. Nada disso é verdade. Quer dizer: a coisa até aconteceu, mas não com esses personagens, não com essas mensagens. Na verdade, o evento era da esquerda, e os palestrantes eram Roberto Requião e Benedita da Silva. Foi muito aplaudido, e a plateia gritava, ensandecida: “Se muda, se muda, imperialista! A América Latina será toda socialista!”.

O caso de Bolsonaro foi tema de inúmeros artigos e reportagens nos principais jornais. A evidente incitação à violência “revolucionária” de Requião e da petista não mereceu destaque na mídia. O ator global Bruno Gagliasso deu chilique e se recusou a permanecer sentado ao lado de Bolsonaro num evento de luta, mas o preconceituoso e intolerante, claro, é o próprio deputado.

E por falar nisso: imaginem se fosse Bolsonaro, e não o ministro Barroso, alinhado à esquerda, a se referir a Joaquim Barbosa como “negro de primeira linha”. Qual seria a reação da imprensa? Pois é…

Rodrigo Constantino – Isto É

INDIGNAÇÃO É DIFERENTE DE ÓDIO:

Em tempos de redes sociais, muitos que antes se negavam a participar da vida política do país, resolveram se manifestar. Afinal, com a comodidade de uma confortável poltrona fica mais fácil expor seus mais recônditos sentimentos.Essa condição favoreceu a disseminação dos mais variados tipos de manifestações. Alguns ultra-reacionários aproveitaram a oportunidade para tentar disfarçar seu ódio atrás de uma cortina que apelidaram, equivocadamente, de indignação. A  indignação  pessoal  com  uma  situação problema, sem  uma   análise racional  das  possibilidades  para se  encontrar soluções, com  o  tempo não poderá  gerar  em nós uma  lacuna  de  atitudes  positivas,  que  será preenchida   pelo  ódio ou a intolerância.  
A indignação deve antes, servir para deflagrar em nós um processo  racional para se resolver  o  problema,  e  não  torná-lo  apenas  um alvo fixo das nossas  críticas,  buscando apenas o  alivio passageiro  de  nossas  consciências. 
A falta de racionalidade a nossas atitudes, frequentemente nos leva a querer resolver nossos problemas de oro pessoal de forma coletiva e a nossos problemas de ordem coletiva de forma pessoal.

 

 Mas a indignação não pode gerar o ódio?


A resposta é um enorme e rotundo NÃO!!! A indignação nasce de um forte sentimento de responsabilidade para com o outro e para com o coletivo. Ela impulsiona o cidadão para a ação e não para o xingamento. Ela agrega e não agride. Ela provoca um verdadeiro desejo de mudar a realidade e não uma sórdida fome de vingança. Ela usa a verdade como arma, enquanto o ódio se deixa facilmente ser guiado pela mentira.

A indignação mobiliza, o ódio paralisa:

Quem xinga muito, quem usa a mentira como aliado na sua luta, está muito longe de ser um indignado. Não passa de um recalcado carregado de ódio, inveja e frustração.Outra característica que diferencia a verdadeira indignação, da hipocrisia dos odiosos moralistas é a seletividade. Quando se está verdadeiramente indignado com a preponderância de um valor que não corresponde aos seus valores, não se combate apenas uma parte do problema, mas o todo. Neste sentido, a maior parte das manifestações em defesa da ética na política ou na sociedade, não passa de meros arroubos de falso moralismo. O verdadeiro indignado se move contra as injustiças no campo e na cidade, coloca o pé no chão e conhece as agruras das periferias. Não se limita a meros discursos, prioriza a ação transformadora e se deixa guiar pelas suas utopias. Quem vocifera raivosamente contra o oponente, nunca se alimentou de utopias, nunca compartilhou a dor dos injustiçados e sempre se preocupou mais com a desconstrução do que em compartilhar princípios e valores.

A indignação é o único sentimento capaz de transformar verdadeiramente uma realidade. O ódio é a arma que os fracos usam para impor suas verdades e esconder a própria hipocrisia.
 
O caminho da intolerância e da raiva é bem-vindo em algumas situações na vida. Parece absurdo afirmar isso, mas reflita você mesmo. Intolerância e raiva, em algumas situações, são um bom caminho. Quando escolhemos caminhos de vícios, como cigarro, drogas, álcool e tudo o que é compulsivo (jogos, alimentos, sexo, etc.), ou ainda temos sentimentos perversos, como ódio, inveja, depressão etc... podemos nos auto-investigar e ser intolerantes com tudo o que nos faz mal.

Mas há também outras situações de intolerância e indignação que acontecem fora de nós e podemos avaliá-las:
 
São elas: guerra, corrupção, tráfico de drogas ou animais, mau uso de cargos públicos, políticas oligárquicas, injustiça financeira, etc. Tudo isso gera indignação e com razão. Mas que essas situações não criem ódio em você e nem tirem sua paz. Pessoas Sábias nos ensinam a não perder  a nossa paz por qualquer coisa. Quando saio na rua e caio num buraco ou pego trânsito congestionado, ou faróis mal regulados etc., se necessário, ligo para a companhia de tráfego e exijo providências, mas não crio ódio por causa disso, não perco minha paz. Se você caiu com o carro num buraco que havia no asfalto, proteste, faça algo se possível, mas não deixe que o buraco tire sua calma.Ter um pouquinho de raiva e indignação pode até ser útil, mas jamais deixe que esses sentimentos se transformem em ódio, pois isso nada ajuda a mudar as situações negativas e só vai lhe fazer mal. Portanto, seja tolerante com sua raiva quando essa energia movimentar a sensação de contentamento no planeta. Seja intolerante quando essa raiva virar ódio e criar descontentamento.
 
A raiva/apego provém de julgamento, vingança, inveja, etc. Esse sentimento não faz bem a ninguém e só tende a crescer em quem o desenvolve. A raiva/ compaixão é a que vem do desejo de justiça, solidariedade. Compaixão aqui consiste em respeitar todas as formas de vida, em ser gentil e afetuoso. Nesse caso a raiva / compaixão é um sentimento que constrói, que emite vibrações de justiça. Ela nos move a nos engajar em movimentos que façam deste planeta um lugar equilibrado.
 
O ódio, em seu interior, é um câncer que começa energeticamente e pode se tornar físico, cria moléstias físicas e emocionais como medo, depressão, tristeza, frustração, etc. A raiva, a ira e a saudável indignação são sempre uma escolha pessoal, porém como conseqüência da raiva, o irado ganha fisicamente: hipertensão, úlceras, gastrite, insônia, cansaço e muito mais, já o indignado agindo com prudência e inteligência conquista espaços, e ao invés de construir muros, constrói pontes.

Faça doravante a opção pela Santa  indignação e seja feliz !!!


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