Precisa ser relativizada a questão de a vereadora
Marielle Franco representar o trinômio “preta, mulher, favelada”, tão
usado em proselitismo por pura politicagem nas redes sociais.
É o que afirma com toda propriedade O'Globo em editorial:
“Importa
é que bandidos, com esse assassinato, buscam sinalizar que o poder é
deles. Fosse Marielle ‘branca e rica’, a execução precisaria provocar a
mesma reação do Estado e na sociedade. A morte de Marielle não pode ser
apropriada por interesses partidários ou sectários. À esquerda e à
direita. Será impedir que o crime possa mesmo ser um divisor de águas no
confronto que Estado e sociedade travam contra o banditismo, a
corrupção, contra todas as formas de delitos que solapam a cidadania e
os direitos humanos em sentido amplo.
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