Partidos como PDT e PSDB, que têm pré-candidaturas presidenciais mais asseguradas, com Ciro Gomes e Geraldo Alckmin,
respectivamente, decidiram que vão destinar um terço do que terão
direito para essas campanhas majoritárias. Os dois terços restantes
serão divididos para financiar as campanhas legislativas (deputados
federais e estaduais) e de senadores e governadores.
— A pressão sobre os presidentes aumenta porque agora só tem uma
fonte de financiamento. Nós vamos dividir o total em três partes. Eu
acho que, com a candidatura do Ciro, teremos mais candidaturas
majoritárias nos estados. Para as campanhas de deputados, vamos repassar
mais recursos para aqueles que vão se reeleger, mas eu quero ver se
conseguimos aumentar a bancada da Câmara também — planeja o presidente
do PDT, Carlos Lupi.
Tesoureiro do PSDB, o deputado Silvio Torres (SP) conta que a
Executiva tucana já aprovou divisão semelhante e também haverá
prioridade de financiamento para reeleição de deputados. A meta dele é
eleger uma bancada de 60 integrantes, 12 a mais do que a atual.
— Aos deputados que têm mandato (como Rogério Marinho, na foto) devemos destinar cerca de R$ 1,3 milhão para cada um. Para os
novatos ainda será definido, mas deve ser menos — afirma o tucano.
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