O percentual de eleitores aptos que deixa de
escolher um nome ou uma legenda para representá-lo na Câmara dos
Deputados vem aumentando. Em 2002, dos eleitores que compareceram às
urnas, a soma dos votos em branco e dos nulos foi de 8%. Em 2014, chegou
a 15%, quase o dobro.
“Votar branco ou nulo significa invalidar o voto. Hoje em dia, não há
diferença entre votos brancos e nulos, eles simplesmente são votos
inválidos”, diz o consultor legislativo da Câmara Roberto Pontes. “Os
eleitores que votam dessa forma demonstram, com esse ato, o
inconformismo e a insatisfação com o modelo, com os candidatos, enfim,
com o quadro político em geral.”
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