A licitação milionária do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com
objetivo de comprar novas urnas eletrônicas para as eleições deste ano
está atrasada. Apesar de manter o processo em andamento, o próprio TSE
admite não haver mais tempo hábil para o uso dos equipamentos em
novembro, quando os brasileiros escolherão prefeitos e vereadores.
Com menos urnas, a Justiça Eleitoral começou a fazer um remanejamento
de eleitores e, com isso, a média de pessoas por cada seção eleitoral
saltará de 380 para 430.
A mudança provoca preocupação sobre filas e aglomerações nos locais de
votação. O presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, pretende
discutir a licitação com os colegas, já que as novas urnas só poderão
ser usadas em 2022, quando o tribunal será comandado pelos ministros
Edson Fachin (de fevereiro a agosto) e Alexandre de Moraes (a partir de
agosto).
“Para utilização nas eleições de 2020, não há mais tempo hábil
para a aquisição. Sobre 2022, o assunto será discutido com os próximos
presidentes do tribunal”, informou o TSE.
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