O Globo – Além de “Nelma”, nome que o Ministério
Público Federal afirma ter sido utilizado pelo ex-governador Sergio
Cabral em um telefone secreto para a negociação de propinas, auxiliares
do peemedebista também se valeriam de números com registros de terceiros
para cometer crimes. Os investigadores apontam que Carlos Miranda e
Wilson Carlos usavam celulares secretos para se comunicarem, segundo o
MPF.
O registro do telefone secreto atribuído ao ex-governador foi revelado pelo colunista José Casado.
A existência dos telefones foi revelados por Alberto Quintaes,
ex-diretor da construtora Andrade Gutierrez responsável pelo pagamento
de propina da empresa. Em depoimento, ele confirmou que entregava
dinheiro vivo a Carlos Miranda, empresário do ramo agropecuário e
apontado como operador de Cabral. Miranda usava número registrado em
nome de “Boomerang Comércio de Veículos”.
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