O Brasil enfrenta o momento mais crítico da pandemia enquanto segue um ritmo ainda considerado lento de vacinação contra a Covid-19. Até terça-feira 6, 20.828.398 pessoas haviam recebido a primeira dose de imunizante, ou seja, 9,84% da população brasileira – tendo apenas 2,78% dos brasileiros imunizados com a segunda dose, de acordo com dados do consórcio de veículos de imprensa.
Em meio à alta de internações e mortes, o País se transformou em um verdadeiro celeiro de novas cepas do coronavírus. Uma análise da Fiocruz mostra que o vírus e suas variantes permanecem em circulação intensa, com aceleração da transmissão devido ao acúmulo de casos e ao baixo nível de proteção.
O cenário no Rio Grande do Norte não é diferente. Desde 18 de fevereiro, a taxa de ocupação de leitos críticos Covid se mantém acima de 80% no Estado. Março terminou sendo o mês mais letal da pandemia em 2021, tendo registrado 906 óbitos em decorrência da Covid-19. Nesta terça-feira 6, o RN ultrapassou a marca de 200 mil infectados.
Na campanha estadual de vacinação, guiada pelo Governo Federal, são utilizadas apenas dois imunizantes: a Coronavac, da farmacêutica chinesa Sinovac, produzida em parceria com o Instituto Butantan, e a vacina desenvolvida em uma parceria entre a Universidade de Oxford e a farmacêutica britânica AstraZeneca. Ambas são aplicadas em duas doses, com intervalos de tempo diferentes.
Recentemente, pesquisadores alertaram para a possível necessidade de reforço da Coronavac – através da aplicação de uma terceira dose do imunizante. Os cientistas do Chile e da Sinovac publicaram resultados interinos coletados em estudo de fase 3 realizado no País da América do Sul, que indicam que a Coronavac é capaz de gerar anticorpos neutralizantes, aqueles que são capazes de bloquear a entrada do vírus na célula humana, tanto em jovens quanto em pessoas mais velhas, mas a quantidade gerada é muito baixa.
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